Translate

sábado, 12 de julho de 2014

Copinhos de creme russo com gelatina de mirtilos

No outro dia fui visitar Bio Produtores em Valença e vim de lá carregado com mais de 1 kg de pérolas azuis :) (mirtilos)... Agora, quase todos os dias tenho mirtilos para o pequeno almoço, para o lanche e ainda sobram para fazer experiências... Esta resultou uma sobremesa fácil e que agrada a todos os apreciadores destes pequenos frutos.

Ingredientes para o creme:
3 ovos
115 gramas de açúcar
30 gramas de maizena
1/2 litro de leite
Ingredientes para a gelatina:
150 gramas de mirtilos
150 gramas de açúcar
75 ml de vodka
3 folhas de gelatina
Mirtilos e açúcar em pó para decorar
Comece por preparar o creme, colocando num tacho as gemas, 115 gramas de açúcar e a maizena; misture bem, adicione o leite e leve a lume médio, mexendo sempre até engrossar. Retire, transfira para um recipiente frio, cubra com película aderente ou papel vegetal e leve ao frio.
Noutro tacho, coloque 150 gramas de açúcar com os mirtilos e a vodka; leve a lume médio a ferver durante cerca de 12 minutos. À parte, demolhe as folhas de gelatina em água durante uns 3 minutos; escorra e junte ao preparado dos mirtilos, mexendo até derreter. Distribua este preparada por copos ou taças e leve ao frio.
Quando o creme das gemas já estiver frio, bata as claras em castelo e, muito cuidadosamente, envolva-as nos creme. Distribua uma pequena porção deste creme nas taças já com gelatina de mirtilos. Alterne camadas dos dois preparados.
Leve novamente ao frigorífico por, pelo menos, uma hora.
Finalmente, decore com alguns mirtilos e polvilhe com açúcar em pó.
Sirva bem frio.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Rapa das bestas 2014

É tradição, no primeiro fim de semana do mês de Julho celebrar-se, em Sabucedo- A Estrada (província de Pontevedra -Espanha), a Rapa das Bestas, evento considerado de Interesse Turístico Internacional desde 2007.
Sábado, domingo e segunda, três "curros"(sessões), sendo que no sábado decorre também uma missa com o fim de abençoar os intervenientes e pedir para que não ocorram acidentes.
Consiste em trazer os cavalos criados em estado selvagem no monte para o "curro", que é uma construção semi-circular, do género de um coliseu, onde lhes cortam os rabos  e crinas, são desparasitados e mesmo identificados através de um micro-chip.
Com um jantar magnífico no sábado à noite, sendo a ementa um fantástico polvo à galega e churrasco.. Palavras para quê?
Esta atração reune milhares de visitantes que acampam nas imediações da concentração onde decorre a festa com tendas de alimentação, atrações para crianças, comércios e orquestras. 
Este ano tive a sorte de poder participar e é, sem dúvida, um evento a não perder.  Os cavalos, domados pelos "aloitadores", que os agarram em conjunto, momento em que os adolescentes marcam a sua passagem para o estado pré-adulto. Muita coragem é precisa para entrar no curro e tentar domar as "bestas".
São também, cada vez mais, as mulheres que se atrevem a agarrar os animais e mostrar que na maior parte dos casos, neste luta entre animal e homem, o homem sai vitorioso.
Muito obrigado à organização, ao Dani, coordenador dos meios de comunicação e à autarquia por nos permitir pernoitar no albergue.
Deixo-vos algumas fotos e o convite para a edição de 2015.























segunda-feira, 7 de julho de 2014

Tarte de batata doce com Vodka e coco

Finalmente posso dedicar algum tempo à minha cozinha. Com a promessa de utilizar alguns ingredientes tradicionais da Polónia, onde estive até há bem pouco e um par de batatas doces a florir na fruteira, hoje o dia foi ideal. 
Confesso que tive algum receio quanto ao produto final, mas o mesmo acabou por me surpreeder. O resultado foi uma tarte fofa mas húmida ao mesmo tempo. Acho que a Vodka ajudou a cortar aquele travo enjoativo do coco e a batata doce foi a responsável pela humidade.
Rápida e saborosa, é uma excelente opção para acompanhar uma chávena de café ou mesmo para servir como sobremesa.
Ingredientes:
4 ovos
150 gramas de polpa de batata doce
80 gramas de Vaqueiro líquida
175 gramas de açúcar
100 gramas de côco ralado
180 gramas de leite condensado (meia lata)
90 gramas de farinha
50 ml de Vodka
Açúcar em pó q.b
Ligamos o forno a 200º, forramos uma forma de tarte, untamos com manteiga e reservamos.
Descascamos a batata doce, lavamos, secamos e passamos pelo ralador; reservamos os 150 gramas, aos quais adicionamos a Vodka.
Num recipiente, batemos o açúcar com a Vaqueiro líquida até obtermos uma mistura homogênea; Sem parar de bater, incorporamos os ovos um de cada vez; Adicionamos o leite condensado, o coco ralado, a polpa de batata doce misturada com a Vodka  e a farinha; misturamos bem.
Vertemos o preparado na forma forrada e levamos ao forno por cerca de 25 minutos, até que fique dourada e, ao espetar com um palito o mesmo saia seco.
Retiramos do forno, deixamos arrefecer um pouco e polvilhamos com açúcar em pó.


sábado, 28 de junho de 2014

Croquetes de alheira Dona Clara com coração de queijo e risotto de algas

O Talho Salsicharia Deu la Deu continua a crescer e isso deve-se, sem dúvida, à qualidade e frescura dos produtos, assim como ao espírito inovador e empenho que o meu amigo Orlando aplica ao seu negócio. Uma vez mais, trago-vos uma receita elaborada com um dos seus produtos, a Alheira Dona Clara, cuja "receita" veio até eles através de uma monçanense que outrora viveu em Bragança, a dona Clara. Hoje vou deixar-vos uma outra forma de as preparar: uns pequenos croquetes crocantes, recheados com queijo, ideais para  uma refeição principal acompanhados de um risotto mas que podem,também, ser servidas como aperitivo e partilhar com os amigos em forma de snack.
Ingredientes para 4 pessoas
2 alheiras 
100 gramas de queijo da ilha de S. Jorge
Farinha de milho q.b para polvilhar
Azeite q.b
Para o Risotto:
250 gramas de arroz para risotto
75 gramas de queijo da ilha de S. Jorge
2 chalotas picadas
25 gramas de algas desidratadas
750 ml de água
1 dl de vinho branco
75 ml de natas
Sal e pimenta q.b
Azeite q.b
Cebolinho fresco q.b
Com a ajuda de uma faca, fazemos um corte ao longo de toda a alheira e retiramos a pele; Dividimos em pequenas porções de tamanho uniforme e moldamos pequenas bolas. Cortamos o queijo em cubos com aproximadamente 1 cm de lado e introduzimos um cubo no centro de cada mola de alheira, pressionando com os dedos. Voltamos a moldar e passamos por farinha de milho.
Numa tigela colocamos a água e nela as algas, que deixamos hidratar durante 5 a 10 minutos, segundo as instruções na embalagem; Escorremos e reservamos as algas, assim como a água, que colocamos num tacho a ferver com um pouco de sal.
Num tacho, refogamos as chalotas num pouco de azeite; adicionamos o arroz, deixamos estalar durante 2  a 3 minutos, adicionamos o vinho branco e deixamos evaporar. Juntamos as algas, mexemos e vamos adicionando a água das algas bem quente aos poucos, apenas à medida que a mesma seja absorvida pelo arroz, até que este se encontre com a textura desejada o que leva, em função da marca e variedade do arroz, entre 18 a 25 minutos. Finalmente, adicionamos as natas e o queijo, retificamos os temperos e deixamos repousar uns 2 minutos antes de servir. É muito importante adicionar o caldo ou água neste caso gradualmente e mexer com frequência.
Sacudimos os croquetes de alheira para retirar o excesso e fritamos numa frigideira quente com azeite, até ficarem douradas e crocantes; retiramos e colocamos sobre um pouco de papel absorvente.
Emprate e salpique com o cebolinho cortado com o auxílio de uma tesoura. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Festa do Galo de curral em Vila de Cruces

Devo-vos um pedido de desculpa pela ausência, mas tem sido um mês de muito trabalho, diversas atividades em vários locais e os dias só têm 24 horas... Já instalado em Rybnik, Polónia a participar num projeto promovido pela EPRALIMA, vou contar-vos e deixar algumas fotos do último fim de semana, em que tive o privilégio de participar na festa do galo de curral em Vila de Cruces, perto de Santiago de Compostela.
Se bem que as atividades tenham começado logo de manhã com um passeio pelos bosques e várias visitas, entres as quais merecem destaque um criador de galos e o atelier de Elena Ferro Lamela
Quando cheguei para jantar já estavam à minha espera no Restaurante Casa Castro, onde comida e boa disposição não faltaram. A mesa estava rodeada de gente simpática, espero não me esquecer de ninguém... Tania Carreira Rial, do blogue Costa da Morte, Frenchy Ouviña de Galicia Mola, Jose Luis Oliveira, Loly Llano d'O Garfelo, Nelson da Raliv, Fidel Martin de Gastro Destinos, José Manuel García, apresentador do programa de TV Comes ou Pagas e Alberto Ribas, do blogue Mais Grelos, Iván Mendez Alvarez, colega de profissão, os vereadores do "Ayuntamiento de vila de Cruces" e Beatriz, a nos sa anfitriã e orientadora. 
Crepes com espinafres e camarão
Pimentos recheados com grêlos
Entrecot na brasa

Depois do jantar, foi momento de nos retirarmos e eu tive a sorte de ficar alojado na Casa San Gines, uma casa de turismo rural onde cada recanto está cheio de história, valor e bom gosto.
Casa San Ginés
Lago com rãs e peixes


Espigueiro

Escultura

Coleção de mealheiros
@Raliv em ação
Condecoração
Pequeno almoço tomado, partimos novamente para o centro onde, por coincidência ou não, entregaram o galardão ao Presidente da Ordem do Património Imaterial Gastronómico Ibérico pelo trabalho desenvolvido e empenho da divulgação e fraternidade da cultura luso-galaica. Não faltaram e agradecimentos, nem mesmo uma breve entrevista que dei para a rádio, na qual manifestei o meu agrado com este tipo de parcerias entre cidades/vilas galegas e portuguesas, sendo que a base da nossa cultura é a mesma. 



Licores


Partimos então para um almoço tardio no restaurante Casa Lodeiro A de Rafael, mas não sem antes visitar as Ilhas de Gres. Esperamos algum tempo para ser servidos, mas a demora valeu a pena... Em momentos a mesa encheu-se d ecroquetes de #galodecurral, salada, melão com presunto e o tão esperado galo estufado com batatas e castanhas. As sobremesas estiveram ao nível.
Quién se come la galleta?

Ponte medieval

Galo de curral com batatas e castanhas

Os últimos....